Setor industrial brasileiro reuniu representantes na Fiesp para discutir pontos relevantes para seu pleno desenvolvimento
Com o propósito de discutir a importância do ambiente econômico para o futuro do setor industrial, o Fórum Estadão Think – A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, contou com o apoio institucional da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do Centro das Indústrias do estado de São Paulo (Ciesp), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Setor industrial brasileiro
Para que tenha êxito, o Brasil precisa transformar a indústria para recuperar o protagonismo, pois se trata de um setor essencial para o desenvolvimento de um país com dimensões continentais.
Hoje, é a indústria que eleva a produtividade na economia como um todo e, especialmente, produz inovação e desenvolvimento tecnológico. Sendo assim, defende que os polos de tecnologia e inovação precisam estar próximos dos centros de manufatura e produção.
Plano Real
Em relação ao Plano Real, o presidente da Fiesp recorda dos trinta anos do Plano, que colocou fim à hiperinflação. No entanto, levou os juros a grandes patamares.
E ao considerar os últimos 25 anos, desde a criação do tripé macroeconômico, vemos uma taxa de juro, em média, de 12,4% antes uma taza de inflação medida pelo IPCA de menos 6,5%. Por sua vez, a taxa de juro real de cerca de 6% ao longo de três décadas, reflete nas taxas de juros negativas no mundo desde 2008.
Recursos de terceiros
Além disso, tomar recursos de terceiros é proibitivo e a carga tributária pesada resulta em outra fonte de investimento, e que seja reduzida.
A direção de Desenvolvimento Industrial da CNI afirmou que há três processos em curso atualmente em termos mundiais que estão sempre sobre a mesa. São eles:
a nova revolução industrial baseada na big data, na IoT e na inteligência artificial;
os extremos climáticos, que aceleram a necessidade da transição energética;
e a nova geopolítica, que revela um deslocamento entre o ocidente e o oriente.
Competitividade
Além disso, o Brasil foi o país que mais retrocedeu em termos de competitividade em razão da falta de políticas industriais ativas. Por outro lado, os países mais ricos desejam em torno de US$ 13 trilhões nesse tipo de política.
Estratégia
Por fim, do ponto de vista estratégico, o Brasil necessita de um Plano Safra para chamar de seu. O Plano hoje é uma política pública que vem sustentando o crescimento do agronegócio por 20 anos e que, para 2024/2025, estão reservados R$ 400 bilhões.
*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-engenheiro-no-local-de-trabalho-durante-o-horario-de-trabalho_210196962.htm#fromView=search&page=1&position=13&uuid=e148146e-bcdf-4589-8c7f-88cd62a80af5