Estimativa é de que rombo fiscal encerre o ano em R$ 211,8 bilhões
Na sexta-feira (12), foi divulgado o relatório Prisma. Com isso, economistas consultados pelo Ministério da Economia reduziram suas projeções para o déficit primário do governo central neste ano em mais de R$ 10 bilhões.
Rombo fiscal reduzido em 2021
A estimativa é que o rombo fiscal encerre o ano em R$ 211,8 bilhões. De acordo com a mediana da pesquisa, o número é inferior ao déficit de R$ 221,9 bilhões projetados há um mês.
Além disso, o prognóstico também está abaixo da meta fixada pelo governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de déficit de R$ 247,1 bilhões. Isso em cálculo que não incluiu despesas com o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial. Vale ressaltar que sua reedição já está sendo discutida abertamente pela equipe econômica e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro.
Déficit primário
Sendo assim, a previsão dos economistas para o déficit primário em 2022 é que possa ter um leve aumento, passando para R$ 164,8 bilhões, ante 163,9 bilhões há um mês.
Isso pode ocorrer porque a melhora da estimativa dos economistas para as contas neste ano acompanhou um aumento nas projeções para a receita líquida do governo. Esta teve uma mediana de R$ 1,329 trilhão, ante R$ 1,324 trilhão na pesquisa de janeiro.
Por fim, a expectativa é que a dívida bruta do país encerre este ano em 89,4% do PIB. Ou seja, praticamente estável em relação a 2020, quando o indicador ficou em 89,3%.
Já para o próximo ano, os economistas veem um novo aumento do endividamento, para 90,45% do PIB.
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