Para quem ainda não está familiarizado com o conceito de indústria 4.0, ela consiste na digitalização do setor, que está cada vez mais consolidado no mundo todo, especialmente por sua capacidade de profunda transformação em todos os tipos de companhias. Além disso, a utilização de tecnologias como inteligência artificial e big data já não são mais concentrados nas mãos de poucos.
Indústria 4.0
A própria área industrial só tem a ganhar com o uso desse tipo de inovação denominada 4.0. Os setores deste tipo de economia acabam se beneficiando e muito. Pois nela, as máquinas são equipadas com sensores que se conectam entre si, tornando o processo produtivo bem mais eficaz.
ABDI
A estimativa anual de diminuição de despesas da indústria em território nacional, conforme pesquisa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões por ano. Desse valor, R$ 34 bilhões dizem respeito à redução de gastos com manutenção de equipamentos e R$ 7 bilhões com economia de energia.
American Council for an Energy-Efficient Economy
Já o levantamento realizado pela American Council for an Energy-Efficient Economy, que é um conselho americano que identifica as políticas públicas e as práticas empresariais das maiores nações consumidoras, indica que o Brasil ainda está muito abaixo de seu potencial. Segundo a pesquisa, dos 25 países mencionados em seu ranking anual de eficiência de energia, que corresponde a aproximadamente 80% do consumo de energia global, o país está em vigésimo lugar.
No entanto, é possível mudar este cenário e atingir os números indicados pela ABDI. Mas, para isso, as companhias necessitam saber realizar um bom uso da tecnologia. Sobre isso, o diretor de negócios digitais da WEG, Carlos Grillo, afirmou à revista EXAME:
“Ao utilizar as inovações a favor da indústria, adquirem-se diferenciais competitivos, como aumento da produtividade, economia e maior capacidade de prever falhas no processo, além de redução do tempo de equipamentos parados, capacidade de análises e operações em tempo real e processos mais flexíveis, gerando, consequentemente, melhores condições de trabalho e crescimento no mercado.”
Fonte: revista EXAME
*Foto: Divulgação