Desde junho, os clientes da fintech Nubank contam com mais uma opção de aplicação financeira.
Os usuários que possuem a NuConta podem investir em Recibos de Depósito Bancário (RDB). Este tipo de aplicação tem rendimento similares aos já conhecidos do grande público, Certificado de Depósito Bancário (CDB) e da cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) no valor de até R$ 250 mil.
RDB na prática
O novo título da fintech é o primeiro a ser disponibilizado pela NuFinanceira. Este braço da startup foi criado após autorização dada pelo Banco Central, no ano passado. A novidade foi oferecida, inicialmente, a uma parte dos 4,8 de clientes da NuConta. Hoje, o acesso já é para quase todos, conforme foi dito pela empresa na época do lançamento do RDB.
O RDB ocupa a segunda posição como opção de investimento do Nubank. Há dois anos que a fintech aplica de modo automático os depósitos de clientes da NuConta. As aplicações acontecem por meio de duas opções de títulos públicos federais, ligados à Taxa Referencial (TR) e a alíquota Selic.
A vantagem dessa alternativa de aplicação partia do princípio de possuir uma liquidez diária. Porém, não contava com proteção do FGC. No entanto, desde o lançamento do RDB, o usuário pode optar em qual desses títulos ele colocará a aplicação de forma automática.
Investimento de baixo risco
De acordo com o consultor financeiro André Massaro, o novo título do Nubank é uma boa alternativa para quem não quer se arriscar alto em investimentos. E aponta que o RDB não tem liquidez nem possibilita a transferência do papel. Em outras palavras, é preciso aguardar um tempo para poder sacar os valores investidos neste tipo de transação.
Contudo, a fintech afirmou ao jornal Estado de S. Paulo que vai sim consentir a liquidez diária para o título RDB. Esta possibilidade se dará por meio de serviços como pagamentos de boletos, transferências bancárias e até o uso de cartão de débito via Banco 24 Horas. A startup digital também deixou claro que a garantia de liquidez virá de seu próprio caixa, que é o responsável pelos serviços de pagamentos.
Fonte: jornal Estado de S. Paulo
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