Mercado de distressed assets é uma das vias de negócios da parceria entre o Itaú Asset e a RK Partners
A premissa da parceria entre a Itaú Assets e a RK Partners, ocorre por meio de um fundo de investimentos com capacity de quase R$ 500 milhões. O recurso é estruturado com o objetivo de oferecer soluções financeiras que possibilitem a recuperação de empresas.
Mercado de distressed assets
Vale ressaltar que a empresa de Ricardo K., cofundador e CEO da RK Partners (RKP) é hoje a principal consultoria especializada em reorganizações empresariais do Brasil. E justamente por isso ajudará na entrada da Itaú Asset no mercado nacional de distressed assets.
O acordo, viabilizado no segundo semestre do ano passado também com a intenção de recuperar empresas com dificuldades de liquidez ou depreciação de ativos.
Nesta situação, o fundo atua na concessão de new money, compra de dívidas e em operações táticas. Isso inclui: linhas de capital de giro e antecipação de recebíveis.
Formatação do fundo
A formatação do fundo na Itaú Asset é coordenada pela mesa de crédito estruturado. Esta foi lançada em janeiro de 2021 e até o segundo semestre do mesmo ano atingiu R$ 3,2 bilhões sob gestão por meio de nove fundos.
Graças a nova parceria foi possível a empresa colocou em prática sua gestão, coordenação e distribuição do fundo. Além da prestação de serviços de Compliance e back office. E ainda contribuir com a geração de pipeline por meio do banco comercial. Já o papel da RKP é a de consultora, no que diz respeito ao mapeamento, avaliação e estruturação de oportunidades de investimentos, assim como também o apoio ao processo de fundraising e no acompanhamento das operações das investidas.
Comitê de investimentos
Além disso, um comitê de investimentos foi formado pela Itaú Asset e RKP. Juntos, decidirão, sempre por unanimidade, os projetos que receberão os aportes.
Segundo Sérgio Goldstein, Head Portfolio Manager da Mesa de Crédito Estruturado da Itaú Asset Management, a intenção da empresa é ser uma provedor de finanças para companhias boas, com garantias, “mas que estão enfrentando cenários adversos, dificuldades de liquidez e que precisam de um fôlego para se estabilizar e voltar a crescer”.
Ele disse ainda que a decisão de entrar no mercado de distressed funds foi algo natural, graças à parceria com a RKP, “que é a maior empresa de reestruturação de ativos no Brasil e detentora de um profundo conhecimento e experiência nestes ativos”.
Cronograma
Hoje, o fundo se encontra em fase de cronograma de implementação. Isto é, estruturação e definição do pipeline de empresas que serão analisadas e eventualmente investidas.