A Louis Dreyfus Company fechou uma linha de crédito no valor de US$ 750 milhões. Os custos estão ligados a objetivos ambientais. A empresa é considerada uma das quatro maiores tradings de commodities agrícolas do mundo.
Sediada em Roterdã, nos Países Baixos, a companhia divulgou em nota que as alíquotas da linha de crédito rotativo de três anos atrás serão parcialmente conectadas ao consumo de eletricidade, emissões de carbono, resíduos enviados a aterros sanitários e utilização da água. A LBC não forneceu mais informações.
Caso similar a Gunvor
Não é a primeira vez que este tipo de empréstimo é concedido a uma trading de commodities. Em 2018, a empresa Gunvor, uma das cinco maiores tradings independentes do setor de petróleo, firmou um empréstimo para suas refinarias no valor de US$ 745 milhões ligados ao desempenho em segurança e às emissões de gases de efeito estufa.
Empréstimos verdes
Estas linhas de crédito admitem que traders diminuam gastos. Todavia, a redução dependerá de como alcançarem as métricas pré-estabelecidas. Já é uma realidade que os bancos estão em fase de ampliar suas ofertas ‘empréstimos verdes’, pois este tipo de benefício auxiliar a alcançar as metas internas de sustentabilidade.
Conseguir um empréstimo desse tipo em curto espaço de tempo é essencial para que tradings de commodities possam financiar negociações de compra, transporte e venda de matérias-primas em todo o mundo. O atual crédito verde substitui o último financiamento de US$ 750 milhões.
Segundo a LDC, a transação foi liberada pelo BNP Paribas, Bank of America, ICBC, ING, MUFG, Société Générale e SunTrust. No acordo, o BNP atuou como coordenador de sustentabilidade. Já o ING foi o agente estruturante de sustentabilidade.
Fonte: Bloomberg
*Foto: Divulgação