Os desafios da economia digital são amparados pelo apoio que a entidade proporciona às empresas, graças a seus 26 centros de pesquisa e desenvolvimento
Com as constantes transformações tecnológicas que o mundo recebe, novos negócios e obstáculos surgem diariamente. A prática torna o mercado desse setor mais competitivo também. Para auxiliar este cenário, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) implementou nos últimos anos, 26 centros de inovação, instituindo a maior rede de apoio estudo da área e ao desenvolvimento no Brasil.
Instituto de Inovação
Os Institutos SENAI de Inovação estão presentes nos quatro cantos do país e estão abertos donos de empresas dos mais variados segmentos, além de oferecer maquinário e profissionais qualificados para solucionar qualquer empecilho.
Assuntos de tendências mundiais, como bioeconomia, energias renováveis, fabricantes de produtos inteligentes e novos materiais integram os estudos das equipes de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Sobre este setor, a unidade do SENAI de Inovação em Laser, situado no município de Joinville (SC) é o único da América Latina focado em inovação de produtos e suas resoluções.
Já no Instituto de Automação da Produção, em Salvador (BA), três supercomputadores são os responsáveis por auxiliar em cálculos mais complexos ligados à exploração de petróleo na camada pré-sal. Ainda sobre o desenvolvimento de sistemas para energias renováveis, a unidade localizada na cidade de Três Lagoas (MS) é especializada em biomassa.
Segundo o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, ninguém neste setor inova sem ajuda e afirma:
“É preciso haver parcerias. A instituição é, atualmente, a maior parceira do setor industrial na tarefa de inovar”.
Apoio vindo de fora do país
O Instituto Fraunhofer IPK, na Alemanha e o Massachusets Institute of Technology (MIT), nos EUA são apoiadores da rede SENAI. No caso desse último apoiador, a implantação se tornou um livro, que foi apresentado em maio no FÓRUM EXAME & VEJA – A Importância da Inovação na Era da Economia Digital. O evento reuniu os principais representantes nacionais e internacionais do setor. De acordo com Ezequiel Zylberberg, pesquisador do MIT Industrial Performance Center, os centros de inovação do SENAI têm a chance de ressaltar a capacidade em inovar no país.
Uma análise mais focada
O Instituto SENAI trabalha com estudos mais aplicados e alia o conhecimento na prática, de acordo com exigências do mercado e em sigilo. Com isso, ela se torna um meio de campo entre a área acadêmica e as necessidades do empresariado nacional.
Os projetos obtêm verbas vindas de várias possibilidades, como: investimentos da própria rede SENAI via Edital de Inovação para a Indústria, ou ainda por meio de fontes regionais e nacionais de fomento, como a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Esta última é a atual responsável por financiar 11 centros de inovação.
Também fazem parte das metas da entidade o incentivo ao empreendedorismo, além de ressaltar a importância do ecossistema de inovação no Brasil. Sobre isso, o instituto ampara projetos inovadores de startups, colocando-as em contato com grandes companhias nacionais e multinacionais com o objetivo de fortalecer a área industrial.
*Foto: Divulgação