Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal anunciado mês passado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o mercado industrial obteve aumento em produtividade em 20 dos 26 ramos analisados entre março e abril deste ano. Do ponto de vista global, seria uma média de crescimento de 0,3%.
Setores mencionados na pesquisa
Entre os alcances considerados mais positivos, estão os setores de: máquinas e equipamentos (8,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (7,1%), outros produtos químicos (5,2%) e produtos alimentícios (1,5%). Todos eles saíram do estado negativo constatado em março, com: -0,1%, -2,8%, 3,9% e -5,0%, respectivamente.
Outros setores que contribuíram positivamente foram: produtos têxteis (5,8%), couro, artigos para viagem e calçados (5,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%), bebidas (3,4%), produtos de borracha e de material plástico (1,9%) e metalurgia (1,7%).
No entanto, as indústrias extrativas apresentaram recuo de 9,7%. Este já é o quarto efeito negativo sucessivo, que resultou em uma perda de 25,7% no período.
Os ramos de biocombustíveis, coque e produtos derivados do petróleo despencaram 2,0%, em abril. Com isso, é a segunda queda consecutiva, com acúmulo de perda de 5,0% no período.
Dados revisados
Segundo nova verificação do IBGE, o resultado da produção industrial em março foi de -1,3%, ante -1,4% em fevereiro. Já alíquota de fevereiro foi de 0,6% em relação a de janeiro, com 0,7%.
Sobre os bens de capital registrados em março ante o mês de fevereiro foram de 0,4% e 0,5%, respectivamente. Já o de fevereiro perante janeiro despontou de 4,7% para 5,5%. E em relação à atuação de janeiro diante de dezembro incidiu de -2,4% para -2,2%.
O imposto de bens intermediários em março diante de fevereiro caiu de -1,5% para -1,6%.
Além disso, a performance de bens de consumo duráveis em março ante fevereiro foi de -1,3% para -0,6%. O percentual de fevereiro ante janeiro despontou de 3,6% para 3,8%, e o saldo de janeiro perante dezembro foi revisto 0,9% para 1,3%.
Por fim, os bens de consumo semi e não duráveis em março ante fevereiro foram revistos e apresentaram taxas de -1,1% para -0,9%.
*Foto: Divulgação / EBC