Ao constatar a colelitíase, Gustavo Menelau revela que o correto é realizar uma intervenção cirúrgica, afirma o médico
Segundo o médico Gustavo Menelau, pedras na vesícula, cujo nome científico é colelitíase, é uma infecção bastante comum nos dias atuais. Isso porque várias pessoas apresentam a enfermidade. Hoje, cerca de 10% da população pode ter colelitíase. Neste artigo, você saberá o que é a colelitíase e como é possível tratar.
O que é colelitíase?
Menelau explica que a colelitíase diz respeito à vesicular biliar, que é um órgão pequeno que fica próximo ao fígado, colado a ele. Ela tem a função de concentrar a bílis, que por sua vez é um líquido que sai do fígado e entra na vesícula, onde concentra a bílis. Em seguida a expulsa da vesícula, jogando para o intestino delgado onde fará parte da digestão dos alimentos.
Já na presença de cálculos ou pedras, a vesícula, ao se contrair, pode levar a dor, a chamada cólica biliar. Trata-se da crise da vesícula. Tais dores podem ser do tipo: leve, moderada ou intensa, dependendo do grau da cólica.
Sintomas
Sendo assim, é importante estar atento ao sentir essas dores (sintomas). Geralmente, as dores estão localizadas dentro do abdômen e pode se irradiar para as costas, além de apresentar dores junto com o empachamento, após ingestão de alimentos gordurosos. Então, os alimentos gordurosos são os vilões para quem tem pedra na vesícula. Portanto, quem já sabe disso deve evitar este tipo de alimento, o que inclui frituras. Tudo isso pode levar a crises na vesícula.
Diagnóstico
O diagnóstico da colelitíase é feito por meio da história clínica do paciente que já possui dores nesta região do corpo. E também pode ser detectado através de uma ultrassonografia, que é o melhor exame para se diagnosticar pedras na vesícula, por ser simples, barato e que proporciona um percentual maior de positividade para a pedra na vesícula. Contudo, outros exames, como: tomografia e ressonância magnética também podem atentar para a enfermidade.
Tratamento
Após ser detectada a pedra na vesícula, a melhor forma de tratar é por meio de intervenção cirúrgica. Neste caso é feita uma colecistectomia que nada mais é do que a retirada da vesícula.
Porém, o tratamento não é apenas a remoção das pedras, e sim a retirada de toda a vesícula mais as pedras.
Quem pode realizar a cirurgia?
Todos que são diagnosticados com pedra na vesícula podem fazer a cirurgia. Portanto, não se deve esperar que a pessoa venha a ter crises futuras para poder operar. Isso porque nas crises a intervenção cirúrgica se torna um pouco mais difícil e trabalhosa, principalmente quando tal crise vem acompanhada de infecções ou inflamações da vesícula: a chamada colecistite.
Sendo assim, o recomendável é evitar que chegue a uma colecistite, pois podem ocorrer gravidades, especialmente quando alguma pedra pode sair da vesícula e ir para este canal chamado colédoco. Isso tudo pode resultar em uma pancreatite, que é uma inflamação do pâncreas, ocasionado por uma pedrinha que saiu da vesícula e foi parar no pâncreas. Então, podemos evitar que isso aconteça ao realizar a colecistectomia.
Gustavo Menelau afirma que se trata de uma cirurgia extremamente tranquila, desde que feita por profissionais habilitados. Ela é feita por meio de videolapaeoscopia, que consiste em quatro furinhos na barriga. Sua recuperação é extremamente rápida, com a volta das atividades profissionais, esportivas ou qualquer outra atividade bem rápida e tranquila. Além disso, o sucesso deste tipo de intervenção é muito grande em relação à cura.
Outros tratamentos
No entanto, outros tratamentos como medicamentos podem ser feitos, mas apenas com caráter paliativo. Ou seja, se está na crise com dor, o paciente tomará a medicação para aliviar os sintomas. Porém, tendo a certeza que em breve poderá apresentar uma nova crise, especialmente se houver ingestão de alimentos gordurosos. Portanto, o médico conclui que o ideal é passar por cirurgia com profissionais habilitados.
Confira tudo sobre a Colelitíase no vídeo abaixo:
*Foto: Reprodução/DepositPhotos