Dona da Yellow, as bicicletas amarelas da Grow não vão circular mais pelo país e empresa passará por um processo de reestruturação
A startup originada da fusão entre a Yellow e a Grin, a Grow divulgou recentemente um plano de reestruturação de suas operações no Brasil. A empresa de mobilidade urbana retirou as bikes de circulação de todas as cidades onde atuava para que estas passem por um processo de checagem e verificação das condições de operação e de segurança.
Grow – patinetes elétricas
Fora isso, a Grow encerrou as operações de patinetes elétricas em 14 municípios. No entanto, ela segue operando patinetes nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR). Já as patinetes que estavam nas localidades encerradas, serão transferidas para as cidades em funcionamento.
A empresa também desligou funcionários e afirmou que está buscando a recolocação destas pessoas com o auxílio de uma consultoria de RH. Porém, não divulgou quantos colaboradores foram demitidos.
Parcerias públicas e privadas
A companhia disse ainda que está em busca de parcerias públicas e privadas na intenção de fortalecer e ampliar sua operação no país. A Grow afirmou também que já fez mais de 20 milhões de corridas, como explica o CEO da startup, Jonathan Lewy:
“Planejar essa reestruturação nos colocou diante de decisões difíceis, porém necessárias para aperfeiçoar a oferta de nossos serviços e consolidar a nossa atuação na América Latina. O mercado da micromobilidade é fundamental para revolucionar a forma como as pessoas se locomovem nas cidades e continuamos acreditando que esse mercado tem espaço para crescer na região.”
Histórico da fusão que originou a Grow
Em junho de 2017, nasceu a empresa Yellow, por iniciativa de Ariel Lambrecht, Eduardo Musa e Renato Freitas. Além disso, Freitas e Lambrecht cofundaram o aplicativo e hoje unicórnio brasileiro 99, ao passo que Musa já presidiu a fabricante de bicicletas Caloi.
No início de 2019, a Yellow se fundiu à mexicana Grin, de patinetes elétricas. Dessa junção nasceu a companhia Grow, em janeiro do mesmo ano e atualmente está presente em sete países da América Latina.
Fonte: Revista Exame
*Foto: Divulgação