O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que a Sabesp não vai cobrar a conta de águade 560 mil famílias que pagam a tarifa social no estado
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na última quinta-feira (19) que, em função do avanço do novo coronavírus, a Sabesp vai suspender a cobrança de tarifa social de água para as pessoas mais pobres do estado. No total, 560 mil famílias de baixa renda não vão precisar pagar a conta já a partir de abril.
Durante o anúncio, Doria ressaltou mais uma vez que a “suspensão de transportes e a restrição de circulação não pode acontecer” e concluiu que “proibir estradas, aeroportos e portos não é uma medida que vai salvaguardar a população”.
Anúncio para as famílias de baixa renda demais medidas para o Estado de São Paulo
Além da suspensão de cobrança da água a famílias carentes, também foi falado mais sobre o novo coronavírus.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, a recomendação para este momento é que as pessoas só saiam de casa em caso de extrema necessidade. O estado de São Paulo é a região como o maior número de casos confirmados da covid-19 no país. Já são 240 pacientes com infectados, além de mais de quatro mortes registradas.
Além dessas medidas, o governador afirmou que supermercados vão começar a vender álcool em gel com margem zero de lucro. No entanto, o mesmo ainda não vale para as farmácias.
Ainda durante a coletiva de quinta, Doria anunciou a recomendação de que templos e igrejas evitem missas, cultos e celebrações na região metropolitana de São Paulo, por 60 dias:
“Isso não significa fechamento de espaços religiosos.”
Fechamento de shopping centers e academias da grande São Paulo
Já no anúncio de quarta-feira (18), o governador também recomendou o fechamento de shopping centers e academias da grande São Paulo até o dia 30 de abril. E anunciou que vai disponibilizar R$ 500 milhões em crédito para micro e pequenos empresários.
Para a capital paulista, o prefeito Bruno Covas determinou o fechamento das lojas até o dia 5 de abril e manter somente os serviços online. A medida não vai valer a estabelecimentos fundamentais, como: farmácias, hipermercados, supermercados, mercados e feiras livres, lojas de conveniência, de alimentação para animais, padarias, restaurantes, lanchonetes e postos de combustível.
Fonte: revista EXAME
*Foto: Divulgação / Governo do Estado de São Paulo