Estado de emergência em Manaus abrange Rio Negro que está abaixo da média histórica para esse período do ano
Nesta semana, a prefeitura de Manaus decretou situação de emergência em razão da seca severa que afeta o Rio Negro, na capital do Amazonas. Com isso, o órgão vai implementar ações para atender necessidades das comunidades ribeirinhas.
Estado de emergência em Manaus
O estado de emergência em Manaus, que é a sétima cidade mais populosa do Brasil, com quase 2,3 milhões de habitantes, a coloca na lista dos municípios que devem receber recursos do governo federal para enfrentar a estiagem que castiga a região.
Segundo a Agência Nacional de Águas, o rio está abaixo da média histórica para esse período do ano. E ontem (12) chegou a bater a marca de 16,97 metros na cidade de Manaus.
Além disso, a situação é preocupante, uma vez que a tendência é que o nível continue caindo.
Nível mais baixo em outubro passado
Vale lembrar que em 2023, o nível mais baixo só foi atingido no final de outubro. E apenas um mês depois dessa baixa recorde é que as águas voltaram a subir.
Sustento que vem do rio
Em contrapartida, as pessoas que tiram seu sustento do rio já sabem bem a dificuldade que foi o ano passado. A região chegou a ficar com suas estruturas submersas que voltaram a aparecer e, consequentemente, surgiram os prejuízos com o transporte fluvial.
Residentes contam que chegou a aparecer uma pedra que não surgia há anos. Com isso, a navegação foi bastante afetada, além de perigosa por conta dos bancos de areia.
Atenção básica pública
Por fim, com o decreto de calamidade pública em Manaus, a prefeitura vai conseguir ajudar a marcar os pontos de atenção básica para as famílias que venham a sofrer com a seca. Desde o fim de agosto, o estado do Amazonas já havia decretado emergência não apenas na capital, como também nos demais 62 municípios.
Foto de Deb Dowd na Unsplash