Empregos no 1º trimestre, segundo pesquisa, Brasil ocupa a 10ª posição no ranking global entre os países que mais pretendem contratar
O número de empresas brasileiras que planejam contratar funcionários no primeiro trimestre subiu de 42%, em 2023, para 48%, neste ano. É o que revela levantamento feito pelo ManpowerGroup.
Já os empregadores que esperam reduzir os níveis de contratações subiu de 15% para 16%.
Empregos no 1º trimestre
A pesquisa indica que os estados do Paraná e São Paulo têm as maiores intenções de gerar empregos no 1º trimestre, com 33% e 31% respectivamente, seguidos por Rio de Janeiro (30%) e Minas Gerais (28%).
Além disso, o levantamento do ManpowerGroup também revela que a expectativa líquida de emprego no Brasil para o período – calculada subtraindo empregadores que planejam fazer reduções na equipe daqueles que planejam contratar – é de 32%, um crescimento de 5 pontos percentuais em comparação com o índice do 1º trimestre de 2023, que foi de 27%.
Ranking global
Sendo assim, o Brasil ocupa a 10ª posição no ranking global entre os países que mais pretendem contratar (32%), o que corresponde a um crescimento de quatro posições no ranking, em comparação com o 1º trimestre de 2023.
Entre os países analisados, as intenções de contratação mais fortes estão na Índia (37%) e Países Baixos (37%), seguidos por Costa Rica (35%) e Estados Unidos (35%).
Porém, o cenário mais fraco é reportado na Argentina, com 2%.
Setores
Já entre os setores com maior expectativa de demanda de posições no país, estão:
- Saúde e ciências da vida (46%)
- Tecnologia da informação (45%)
- Finanças e imobiliário (42%)
- Energia e serviços de utilidade pública (36%)
- Transporte, logística e automotivo (29%)
- Indústria e materiais (28%)
- Bens de consumo e serviços (25%)
Todavia, no cenário global, o setor de TI lidera o ranking de expectativa de contratações (36%), seguido pelo setor de finanças e imobiliário (34%), serviços de comunicação (31%), saúde e ciências da vida (28%), indústria e materiais (28%) e energia e serviços de utilidade pública (26%).
Expectativa de emprego X escassez de talentos
Por fim, o estudo avaliou ainda a escassez de talentos. Neste caso, ele atingiu grandes níveis, com 80% no Brasil e 75% no mundo. As empresas estão adaptando suas estratégias na busca por talentos que possuem as competências necessárias.
E justamente por conta desta escassez de novos talentos é que os empregadores estão reconfigurando os benefícios oferecidos para garantir os melhores profissionais.
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