Combate às fake news: Aberj lança manual para empresas

Combate às fake news pode auxiliar companhias que tem se prejudicado por acabar disseminando informação falsa à população de modo geral

As fake news (notícias falsas, em tradução literal) têm prejudicado a população de modo geral ao disseminar informações incorretas. E o mesmo ocorre nas empresas. Este é o caso de companhias europeias, por exemplo, onde 70% acreditam que crises de reputação atingem as corporações. E parte das crises é provocada justamente pelas notícias falsas.

Combate às fake news – manual

Pensando nisso, a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) lança o “Manual Prático para Lidar com a Desinformação nas Empresas”. Ele é um guia para ajudar as organizações a enfrentarem as fake news no ambiente corporativo e, consequentemente ajudarão o mercado como um todo.

De acordo com o diretor-geral da Aberje, Hamilton dos Santos:

“A ideia surgiu das ações da Aberje nos últimos cinco anos com um grupo de 160 líderes em diferentes empresas. Entendemos que os funcionários podem ser disseminadores ou vítimas de fake news e é preciso uma política interna para o combate.”

Projeto

A iniciativa é parte do projeto Aliança Aberje de Combate às Fake News, movimento empresarial criado no Brasil para tratar da questão da desinformação.

Além disso, no manual é possível encontrar orientação para saber se uma organização está internamento preparada para enfrentar informações falsas. E ainda identificar quais são os departamentos mais vulneráveis; montar um plano de contingência; e definir o papel das suas lideranças no enfrentamento das notícias falsas.

Santos complementa:

“Percebemos que há uma necessidade crescente nas organizações de incluir a desinformação no compliance, na matriz de riscos e como parte do atendimento aos critérios ESG. As práticas levam em conta a identificação de notícias verdadeiras e do uso do bom jornalismo.”

Principais termos

Por outro lado, o Manual Prático para Lidar com a Desinformação nas Empresas traz um glossário dos principais termos sobre desinformação, além de uma lista com as principais agências de checagem no Brasil e uma relação de treinamentos gratuitos sobre fake news.

Por fim, o executivo afirma que espera atingir 4 milhões de funcionários em diferentes empresas. Das 160 participantes do grupo de líderes, quase 70 já aderiram formalmente o projeto e irão se apropriar do uso completo dos materiais produzidos.

*Foto: Divulgação