Briga dos Klein afeta dona da rede Casas Bahia, e companhia pode sofrer ainda mais consequências pela rixa que se tornou pública
Nas últimas duas semanas, o maior acionista da Via e detentor de 10% das ações do grupo, Michael Klein, tornou pública uma briga familiar com seu filho Raphael, presidente do Conselho de Administração da empresa. Mas o que isso influencia nas ações do conglomerado? Veja a seguir.
Briga dos Klein afeta negócios
A briga dos Klein está associada ao descontentamento de Michael com o salário dos executivos da companhia, que saltou dos R$ 77,83 milhões em 2021 para os atuais R$ 105 milhões. Portanto, segundo analistas do setor, a briga familiar tem pouca influência no preço das ações da Via. Porém, impacta nos resultados da companhia.
Detentora das marcas Casas Bahia
A Via (VIIA3) segue como detentora das marcas Casas Bahia, Ponto (anteriormente chamado de Pontofrio) e Bartira. Além disso, ainda é a responsável por administrar o e-commerce da rede Extra. No dia 26 de julho, as ações da Via recuaram 6,75%, para R$ 2,35. Apesar disso, no mês de julho, os papeis registraram alta de 22,4%. Entretanto, no ano os ativos marcaram uma queda acumulada de 55,05%.
Remuneração dos executivos da Via
Por outro lado, há um ano, a remuneração dos executivos e de conselheiros do grupo era construída por uma proporção de 80% em ações. Mas, em 2022, 48% da remuneração total será formada de papeis da Via, de acordo com informações da companhia.
Segundo a Via, o valor total aprovado em assembleia para este ano configura um teto global máximo de remuneração. Em declaração ao portal E-Investidor, a companhia explicou:
“Apenas 34% dos valores publicados de 2021 corresponderam ao montante efetivamente pago. A maior parte do montante de remuneração esteve atrelada a incentivos de longo prazo.”
*Foto: Reprodução