O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) anunciou hoje (21), que vai ampliar o horário de abertura de parques em dias de semana. Sendo assim, os horários tradicionais de funcionamento serão retomados nos 70 parques municipais abertos durante os dias úteis.
A medida entra em vigor já na próxima segunda-feira (24). No entanto, ele não abrange feriados e finais de semana, na intenção de evitar possíveis aglomerações em razão da pandemia de Covid-19, que afetou o Brasil. Em contrapartida, os demais 38 parques da cidade ainda contam com data definida para poderem retomar suas atividades.
Horário de abertura de parques ampliados
Covas mencionou o Parque do Ibirapuera, que antes da pandemia chegava a reunir até 100 mil pessoas aos sábados e domingos:
“A Vigilância Sanitária e o Município entendem que ainda não é o momento de liberar aos finais de semana.”
Na mesma coletiva de imprensa, no Palácio dos Bandeirantes, ele ressaltou:
“Lembrando ainda estamos no momento de pandemia, a quarentena permanece na cidade de São Paulo apesar da flexibilização.”
Funcionamento do horário abertura de parques
No caso do Parque do Ibirapuera, situado na sul da capital paulista, o funcionamento será das 6h à meia-noite. Já o Parque do Povo, na mesma região, continuará aberto das 6h às 22h. No entanto, a maioria dos parques vão receber os frequentadores entre às 6h e 18h.
Parques urbanos e lineares
No total, são 59 parques urbanos e lineares (aqueles que ficam às margens de cursos d’água), além de cinco parques naturais e seis áreas de preservação.
Em relação aos parques que permanecem fechados, estão inclusos: o Trianon e o Mário Covas, ambos na avenida Paulista, e a Casa Modernista, na zona sul.
Programa Ruas Abertas
Todavia, a decisão da prefeitura de São Paulo não engloba o programa Ruas Abertas, que inclui a Paulista Aberta, e o Parque Minhocão.
Dos 70 locais, onde foi ampliado o horário de abertura de parques, foram feitas marcações de distanciamento nos gramados do Ibirapuera, do Povo, do Burle Marx (também na zona sul) e no do Carmo, na zona leste.
A ideia é criar “bolhas” de convivência para indivíduos e pequenos grupos. Sem assim, serão evitadas aglomerações e contato com pessoas de outros círculos sociais.
*Foto: Divulgação/Rovena Rosa – Agência Brasil