Pássaros vítimas de tráfico, em sua maior parte, eram de canários-da-terra, além de outras aves, como pintassilgo, papa-capim, sabiá-laranjeira, trinca-ferro e pássaro preto, que foram devolvidos à natureza por agentes do Ibama
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou hoje (18) a soltura de 248 pássaros vítimas do tráfico. A maior parte (218) era formada por canários-da-terra. Porém, foram soltas também outras aves, como pintassilgo, papa-capim, sabiá-laranjeira, trinca-ferro e pássaro-preto, entre outros.
Pássaros vítimas do tráfico
Os pássaros vítimas do tráfico foram devolvidos à natureza, na Chapada Imperial, reserva natural de cerrado, localizada no Distrito Federal.
Os canários-da-terra foram resgatados pelo Ibama na quinta-feira da semana passada (11), depois de uma operação feita na Rodoviária Interestadual de Brasília pelo Batalhão de Policiamento com Cães da Polícia Militar. Escondidos em malas, os pássaros seriam levados de ônibus para São Paulo, onde seriam vendidos.
O responsável foi autuado por crime ambiental. As demais aves também foram apreendidas com traficantes nas duas últimas semanas.
Após a apreensão, as aves foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama no Distrito Federal, onde passaram por triagem com o intuito de verificar se estavam em condições de serem devolvidos à natureza.
“Como os pássaros tinham sido recém-capturados, não precisaram passar por período de adaptação.”
E ainda completou:
“Fizemos a soltura em uma reserva de cerrado, que é exatamente o habitat dessas aves.”
Cetas do Ibama
De acordo com Dutra, os 23 Cetas do Ibama existentes no Brasil seguem em funcionamento para recebimento e soltura de animais mesmo durante o período de pandemia provocada pela Covid-19.
São direcionados aos centros animais apreendidos em flagrante, como os pássaros soltos nesta quinta-feira, devolvidos voluntariamente por pessoas que os criavam de forma ilegal ou resgatados em zonas urbanas pelo Corpo de Bombeiros ou outros órgãos públicos.
Fonte: Revista EXAME
*Foto: Divulgação