Suspeitas no estado de Santa Catarina saem da lista, mas o Rio Grande do Sul passa a integrar o relatório
O Ministério da Saúde está em fase de monitoramento de nove casos de coronavírus que levantaram suspeitas em seis estados brasileiros. O número, anunciado na última quinta-feira (30) é o mesmo do dia anterior.
O ministério afirmou, durante a coletiva de imprensa, que alguns casos já foram descartados de um dia para o outro, ao passo que novas ocorrências surgem.
Suspeitas nos seguintes estados
As suspeitas de casos da doença chinesa vieram a público na quarta-feira, nos seguintes estados: São Paulo (3), Santa Catarina (2), Minas Gerais (1), Paraná (1), Rio de Janeiro (1) e Ceará (1).
No dia seguinte, Santa Catarina saiu da lista dos estados que estão sendo monitorados e deu lugar ao Rio Grande do Sul, que entrou com dois casos. Com isso, o balanço total permaneceu o mesmo.
O monitoramento atual ficou desta maneira: São Paulo (3), Rio Grande do Sul (2), Minas Gerais (1), Paraná (1), Rio de Janeiro (1) e Ceará (1).
Mesmo que o número de registros suspeitos tenha sido igual ao informado no dia anterior, existem quatro novas suspeitas do coronavírus, e outros quatro foram descartados pelo ministério.
As quatro novas ocorrências da doença apareceram nos estados do: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. O caso do Rio Grande do Sul já tinha sido notificado e chegou a ser eliminado. Entretanto, voltou a ser considerado suspeito depois de o paciente apresentar outros sintomas.
Emergência mundial
O órgão de saúde ainda destacou na coletiva de imprensa a decisão tomada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que pretende declarar o surto do novo coronavírus chinês uma emergência de saúde pública de preocupação internacional.
Sediada em Genebra, a análise da entidade é a de que existe potencial de propagação além do que é identificado hoje.
Classificação de risco de ocorrências suspeitas
Na última terça-feira (28), o Ministério da saúde alçou a classificação de risco do Brasil para nível 2, o que equivale e “perigo eminente”. Até o dia anterior, o país estava em nível 1 de alerta. A escala vai de 1 a 3, que é o índice mais alto e só é atingido quando são confirmados casos transmitidos dentro do país.
Conforme orientação da OMS, o governo brasileiro alterou a definição para casos da doença e passou a tratar a enfermidade como “todo e qualquer eventual caso suspeito aqueles procedentes da China” nos últimos 14 dias.
Antes, a orientação dizia que só seriam consideradas ocorrências suspeitas àquelas que fossem procedentes do município onde está o epicentro do vírus. O ministério desaconselha viagens à China.
Fonte: Revista Exame
*Foto: Divulgação