Casos de pedra na vesícula no Amazonas crescem

Casos de pedra na vesícula no Amazonas preocupa médico que alerta sobre risco de infecções

Atualmente, cresceram os casos de pedra na vesícula, ou colelitíase, no Amazonas significativamente. E agora já lideram os atendimentos feitos pela Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ).

Recentemente, não tão longe dali, no Acre, um bebê de 22 dias apresentou pedras na vesícula e teve de passar por cirurgia. Fato raro ocorre em menos de 1% dos recém-nascidos.

Casos de pedra na vesícula no Amazonas

Além disso, os casos de pedra na vesícula no Amazonas aumentaram nos últimos oito meses. Mais de 700 cirurgias deste tipo já foram feitas na unidade. Isso porque a intervenção cirúrgica é a única forma de tratamento, afirma o médico-cirurgião Gustavo Menelau.

Sintomas

Por outro lado, o cirurgião-geral hepatobiliar da FHAJ, Sidney Chalub, explica que 40% das pessoas com pedra na vesícula não apresentam os sintomas. Entretanto, é preciso fazer exame de rotina de ultrassonografia para ter o diagnóstico. Em seguida, começa o tratamento específico. Isso evita complicações mais graves como infecções, pancreatite e câncer.

Já para quem apresentam sintomas, o especialista destaca sinais como dores ao ingerir alimentos gordurosos, febre e, em alguns casos, a cor amarelada nos olhos podem indicar o cálculo. Todavia, o consumo de alimentos muito calóricos, além de pouca ingestão de água, são alguns fatores que contribuem para a aparição de pedras na vesícula.

Por fim, Sidney Chalub destaca:

“Em uma fase mais avançada, essa pedra pode sair mais de dentro da vesícula e causar uma inflamação no pâncreas, que é uma complicação grave que tem que ser um tratamento mais específico. Por isso indicamos a cirurgia precocemente, porque sabemos que essas manifestações ocorrem ao longo do tempo.”

*Foto: Reprodução