Embora o volume de espaços vazios tenha diminuído, setor não retorna a indicadores do início de 2010
Em 2018, o percentual de lojas desocupadas em shopping centers foi de 4,8%. O termo conhecido como vacância registrou uma melhora de 6% em comparação ao ano anterior. Porém, permanece no mesmo patamar de 2016.
Mesmo assim, o panorama está além de significar uma retomada do setor, entre 2010 e 2014, quando o boom do consumo registrava vacância de 3,8% a 4%.
Apesar da crise econômica, o povo brasileiro adora ir ao shopping, mesmo que não for comprar nada. Mensalmente, são registradas 490 milhões de visitas, que hoje somam 565 estabelecimentos, distribuídos em 222 municípios do território nacional. Os indicadores apontam para um aumento de 5,8% em comparação a 2017. O Brasil é líder de desenvolvimento desse mercado.
Local mais seguro
Segundo o presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), Glauco Humai, esses locais ainda demonstram ser um ambiente seguro em vista da violência que toma as ruas:
“Os locais reúnem bancos e serviços que facilitam a rotina, são uma opção ao calor brasileiro e porta de entrada para qualquer inovação comercial”.
Além disso, a Abrasce também verificou que o número de shoppings no interior é maior que nas capitais, registrando 55% e 45%, respectivamente.
14 novos shoppings foram inaugurados no ano passado, dois a mais que em 2017, considerado um progresso. A região Nordeste comandou o ranking, com cinco lançamentos.
Em 2018, o faturamento registrou crescimento de 6,5%, para R$ 178,7 bilhões. Para 2019, a previsão é de que 17 novos estabelecimentos sejam inaugurados, representando acréscimo de 7% nas vendas. No primeiro trimestre deste ano já houve um desenvolvimento do setor.
*Foto: Divulgação / Veja SP – Fernando Moraes