Primeiro remédio para evitar covid foi desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca
Na última quinta-feira (24), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial o remédio Evusheld contra a Covid-19. Ele foi desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca.
Primeiro remédio para evitar covid
Este é o primeiro remédio para evitar covid, autorizado no Brasil. Neste caso, seu uso é por indicação profilática. Ou seja, para que a pessoa tome antes de ser infectada pelo vírus.
Entretanto, há restrições e apenas algumas pessoas poderão fazer uso do remédio. Sendo assim, o remédio não substitui a vacina para a maioria das pessoas.
Quem pode tomar o remédio?
O Evusheld é indicado para as pessoas com o sistema imunológico comprometido de forma moderada ou grave. Isso por conta de alguma doença ou tratamentos, nas quais as vacinas são menos efetivas.
Em suma, é o caso de quem faz tratamento contra câncer, tenha passado por transplante, por infecção de HIV avançada ou não tratada.
De acordo com a diretora da Anvisa Meiruze de Sousa Freitas, relatora do processo de autorização do remédio, essas pessoas são as mais vulneráveis a desenvolver a doença.
Em compensação, o medicamento também é indicado a quem tem contraindicação às vacinas, caso dos alérgicos aos componentes dos imunizantes. Porém, para fazer uso, será necessário não ter tido uma exposição recente conhecida a outra pessoa infectada pelo vírus.
Mas quem tiver menos de 40 quilos ou menos de 12 anos também não poderá usar o remédio.
Composição
A Anvisa explica que o Evusheld é composto por dois fracos, que devem ser aplicados por meio de injeção intramuscular. Além disso, o medicamento contém as substâncias cilgavimabe e tixagevimabe. Ele já foi aprovado para uso emergencial nos Estados Unidos, França, Israel, Itália, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos. E agora encontra-se em análise pela Agência Europeia de Medicamentos. No Brasil, o pedido de autorização foi feito pela AstraZeneca em 17 de dezembro do ano passado.
Ao contar todos os remédios para a Covid-19, este é o sétimo autorizado no Brasil pela Anvisa.
*Foto: Unsplash