Uso obrigatório de máscara em SP terá ainda uma análise realizada no último mês do ano, que pode ser prorrogado até janeiro de 2022
Na manhã de quarta-feira (18), o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que o uso obrigatório de máscara em SP vai até dia 31 de dezembro. No entanto, será feita uma análise no último mês do ano. O intuito é saber sobre a necessidade do uso do acessório, que poderá ser prorrogado até janeiro de 2022.
Uso obrigatório de máscara em SP – multa
Além disso, o chefe do Executivo estadual alertou que quem descumprir a regra será multado. Isso inclui estebalecimentos comerciais que, segundo Doria, também sofrerão sanções em caso de deixarem funcionários ou clientes entrarem sem o acessório.
“Estamos controlados”
Já na avaliação da situação do estado paulista na luta contra a covid-19, Jean Carlo Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde, garantiu que “estamos controlados”.
Ele disse ainda que a estratégia a ser acatada é apostar na análise genética para avaliar a ocorrência de novos casos de infecção, principalmente pela variante Delta. Esta foi identificada pela primeira vez na Índia. E também é necessário finalizar o processo de vacinação com as duas doses em toda a população do estado de São Paulo.
Queda no número de casos
Contudo, o secretário afirma que o número de casos, internações e óbitos por covid-19 vem diminuindo no Estado. E a ocupação atual dos leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) no Estado é de 42%.
Antecipação do novo ciclo vacinal contra a covid-19
Por outro lado, na tentativa de conter ainda mais os casos da variante Delta no estado e no Brasil, a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI) de São Paulo, Regiane de Paula, explicou que está sendo avaliada a antecipação do novo ciclo vacinal contra a covid-19.
Porém, ela destaca que a medida exige alta oferta de vacinas e consenso entre a equipe do Estado. Em entrevista à CNN Brasil na terça-feira (17), o governador de São Paulo afirmou que o Estado analisa a possibilidade de ministrar a terceira dose da vacina Coronavac, em decorrência das novas cepas do coronavírus no país.
Entrega de doses
Ainda na manhã de ontem, o governo paulista entregou mais de 4 milhões de doses do imunizante do Instituto Butantan ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com este novo lote, o governo e o instituto atingiram a marca de 74,850 milhões de imunizantes fornecidos ao Ministério da Saúde.
Na ocasião, Doria destacou que o Estado pretende concluir a entrega de 100 milhões de doses da vacina ao PNI até o dia 31 de agosto. Ou seja, antecipando o prazo em 30 dias.
Na noite de ontem, o governo informou que deve chegar no aeroporto de Guarulhos (na Grande SP) mais 4 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo necessário para produção da vacina da Coronavac contra a covid-19, pelo Instituto Butantan.
De acordo com o governador, o novo lote dará suporte à produção de mais de 7 milhões de doses Coronavac.
Por fim, Doria declarou que a medida do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige que o Ministério da Saúde envie a São Paulo vacinas para aplicação da segunda dose, como “soberana, correta, democrática e que protege a Constituição”.
*Foto: Divulgação/ Rovena Rosa/Agência Brasil