Mais 100 milhões de doses da vacina Pfizer contra Covid-19 estão sendo negociadas pelo Ministério da Saúde, segundo afirmação do ministro das Comunicações, Fábio Faria, em postagem via Twitter, realizada ontem (20).
De acordo com o ministro, a negociação entre o governo do Brasil e a farmacêutica começou há quase 20 dias. E o principal objetivo com as novas doses é que cheguem ainda neste ano. Com isso, poderá haver um abastecimento de estoque do Sistema Único de Saúde (SUS) e dar celeridade à vacinação.
“✅💉 O @minsaude está negociando a compra de um novo lote com mais 100 milhões de doses da vacina da #Pfizer. A negociação começou há cerca de 20 dias e a pasta busca dar celeridade ao processo. #VacinaBrasil @jairbolsonaro @mqueiroga2 @govbr.”
Doses da vacina Pfizer
Além disso, o tema da compra de mais doses da vacina Pfizer entrou nos debates recentes sobre o Orçamento. Este foi aprovado na segunda-feira (19), depois de uma intensa negociação. Segundo informações divulgadas na data, o acordo entre governo e Congresso para viabilizar o orçamento passa por um projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ela também permite que o presidente Jair Bolsonaro remaneje recursos por decreto, sem a necessidade de autorização do Congresso.
Pandemia
Por outro lado, a decisão também ocorre em um momento delicado para Bolsonaro, no que tange a pandemia. Isso porque a popularidade dele está cada vez pior. Segundo pesquisa da EXAME/IDEA, ele tem 23% de avaliações ótimo/bom.
CPI da Covid-19
Com a instauração da CPI da Covid-19, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, o senador Randolfe Rodrigues a classificou como a mais importante do século:
“Nenhuma CPI na história do Congresso Nacional tratou de preservar vidas e apurar responsabilidade por mortes. Esta apurará.”
Sputnik V
À medida que a vacinação avança em outros países da América latina, a Argentina anunciou que deve começar a produzir a Sputnik V. Sendo assim, o país vai aumentar o volume de imunizantes disponíveis à população. Esta é uma estratégia viável como modo de remediar a economia brasileira, um movimento acertado às vésperas do ano eleitoral.
*Foto: Divulgação